INTRODUÇÃO
Em geral, nós brasileiros temos o costume de investir dinheiro no mesmo banco em que temos conta (para alguns, essa escolha está relacionada à instituição pela qual recebe seu salário). E mais: tendemos a aceitar sugestões de nossos gerentes, acreditando que eles possuem mais conhecimento e, assim, oferecem o que há de melhor.
Todavia, as coisas não são bem assim. Dentro de grandes bancos de varejo (Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander etc) existem metas a serem batidas, sendo que seus funcionários se esforçam para empurrar produtos que não são os melhores investimentos para você, pois o banco indica o que é melhor para ele.
Além disso, bancos de varejo não possuem alguns produtos que iremos trabalhar nesse curso ou, se possuem, cobram taxas altíssimas que inviabilizam a aplicação.
Dessa forma, é muito importante que você conheça as CORRETORAS DE VALORES e porque elas podem apresentar vantagens para quem investe dinheiro. Mas para isso é preciso começar a conhecê-las e, assim, investir SEM MEDO.
VAMOS CONHECER UMA CORRETORA?
Muitas pessoas têm medo de abrir conta numa corretora. Primeiro, porque não sabe como elas funcionam e, tudo o que é desconhecido, acaba causando apreensão e desconfiança. Em segundo lugar porque é mais cômodo continuar com a conta no banco onde já está acostumado(a), sendo que mudar significará precisar gastar energia em aprender algo novo (tendemos a nos acomodar e rejeitar grandes mudanças).
Talvez esteja pensando: mas eu confio mais num Banco do Brasil, numa Caixa Econômica Federal, num Bradesco ou Itaú, do que numa Corretora pequena, que nunca ninguém ouviu falar. Vai que ela quebra e leva todo meu dinheiro!
Esse é o primeiro mito que vamos jogar para o alto.
Quando compramos títulos do governo, ou uma ação, ou um fundo imobiliário, só para ficar nesses exemplos, NÃO ESTAMOS EMPRESTANDO DINHEIRO PARA A CORRETORA.
Ela é apenas uma INTERMEDIÁRIA. Empresta sua tecnologia para que possamos emprestar dinheiro para o governo (títulos públicos), ou para que compremos ações da Petrobrás de quem quer vender. Ela recebe uma comissão por cada transação, mas seu dinheiro investido não fica com ela.
LOGO, se algum dia sua corretora quebrar, basta que você transfira seus investimentos para outra corretora. Na verdade, você pode trocar de corretora quando bem entender, transferindo seus investimentos para outra instituição de sua preferência.
Eu mesmo já trabalhei com uma corretora e não fiquei satisfeito. Mudei para outra e transferi todos meus investimentos para ela, precisando apenas preencher uns documentos.
Para mais informações, CLIQUE AQUI e saiba o que é PORTABILIDADE, explicado pelo próprio site do Tesouro Nacional.
INDO ALÉM… CLIQUE NOS LINKS ABAIXO E APRENDA MAIS:
– UOL
– ESTADÃO
MAIS DUAS DICAS
DICA 1
A bolsa de valores brasileira (BM&FBOVESPA) é uma grande fonte de informações para que você compreenda o que é uma corretora e como ela funciona.
Portanto, antes de partirmos para o estudo das 4 modalidades de investimentos a serem estudadas nas próximas aulas, sugiro que faça um passeio pelo site da Bolsa.
Para que você ganhe tempo, sugiro os seguintes links:
– Lista de todas as corretoras que podem operar na bolsa
DICA 2
Já disse no início dessa aula e vou reforçar: deixe para escolher uma corretora apenas quando tiver total segurança para tal. Nas próximas aulas, para cada investimento, falarei muito mais sobre essa questão, auxiliando você nessa tomada de decisão.
Tenha calma para dar esse próximo passo, pois nada como um dia após o outro para você colher todas as informações necessárias e escolher bem.
Em resumo, abaixo vão algumas dicas:
– Nem sempre o que é bom para uma outra pessoa, é bom para você. Entretanto, perguntar para pessoas conhecidas que possuem conta em corretora de valores o que eles têm a dizer, é sempre interessante.
– Quais produtos a corretora oferece, se existem muitas reclamações da instituição na internet, os custos de se operar em cada mercado (taxas), se os serviços de atendimento ao cliente são interessantes (chat online, 0800 etc), se oferece relatórios e cursos gratuitos, devem ser sempre levados em consideração.
– E uma coisa que sempre aconselho: entre em contato com várias corretoras. Mostre-se interessado(a). Se quem lhe atender for pouco claro ou atencioso, talvez seja um bom sinal para “cair fora”. Essa experiência de tirar dúvidas com a própria corretora já faz com que você crie intimidade e confiança com aqueles que forem competentes e claros.
Para ainda mais informações, sugiro os textos abaixo: