O título desse post remete a um filme em que o personagem não dá valor à mulher com quem convive e, depois de sua morte, por aquelas questões inexplicáveis da ficção, o dia da tragédia começa novamente. Assim, o personagem tem a possibilidade de fazer daquele momento trágico algo bem diferente, agindo e dizendo à pessoa amada o quanto ela é especial. Em um filme, reescrever a história de um dia, ou de uma vida, é até aceitável. Mas no mundo real, apesar de ser sempre possível recomeçar, em certos casos fica difícil consertar erros cometidos por muitos anos. As finanças pessoais são um caso típico. Uma gama enorme de pessoas passam a vida inteira no imediatismo, não se programando para o futuro. Depois o tempo passa e ficam apenas lamentações.
Os principais entraves para um planejamento de longo prazo não é a falta de conhecimento, nem a quantidade de dinheiro que se consegue ganhar. As maiores dificuldades em mudar o rumo da história pessoal são: ter atitude e disciplina. Mudar o comportamento e os hábitos que são pouco saudáveis para uma vida financeira adequada não é nada fácil. Por comodismo, fica mais fácil adiar, colocar a culpa em qualquer outra coisa e viver à espera de um milagre (aliás, título de outro filme famoso).
Não espere as coisas acontecerem sozinhas, pois, em geral, você é quem deve conquistá-las. Desprenda-se do consumismo excessivo e guarde dinheiro para que possa desfrutar dos benefícios que ele oferece. E comece isso o quanto antes. De preferência, antes que a vida termine!