Quando o olhar se libertou do celular
Gostaria que pensasse, por alguns minutos, na força do olhar. Não estou falando de um olhar desatento, em que o pensamento vagueia e o que há em volta parece pouco importar. Refiro-me àquele olhar profundo, concentrado e que ajuda a nutrir a alma. Um olhar repleto de significados, ao estilo Tom Jobim: “Esse teu olhar / Quando encontra o meu / Fala de umas coisas que eu não posso acreditar…“. Um gesto simples, mas com tanto poder que chegou a inquietar até mesmo o mestre Fernando Pessoa: “Ah, mas se ela adivinhasse, / Se pudesse ouvir o Continue→