Aprenda a classificar suas despesas antes de reduzi-las.
CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS
DESPESAS OBRIGATÓRIAS FIXAS (OF)
São aquelas despesas que não se pode abrir mão (por isso são chamadas de obrigatórias) e também não são passíveis de diminuição. Um exemplo clássico são as parcelas do financiamento da casa própria. Em certa medida, não é possível deixar de pagá-las, muito menos diminuir seu valor.
A compra de uma geladeira de forma financiada, depois de realizada a transação, também pode se encaixar nessa categoria, pois será “obrigatório” o pagamento das parcelas e, a princípio, não há como diminuir esse valor. Como se pode notar, em uma análise de cortes de despesas, os itens listados nessa categoria serão muito difíceis de serem mudados.
DESPESAS OBRIGATÓRIAS VARIÁVEIS (OV)
As despesas aqui listadas não poderão ser eliminadas, mas é possível diminuí-las. Um exemplo comum a todas as pessoas são os gastos com Alimentação. Não é possível zerar esse item de seu orçamento, todavia com uma nova concepção de vida financeira, tal despesa poderá ser realizada de forma mais racional. Sem excessos.O que se deve trabalhar nos itens classificados como OV é uma adequação das despesas à sua realidade financeira.
DESPESAS NÃO OBRIGATÓRIAS FIXAS (NOF)
Como o próprio nome diz, tais despesas não são essenciais e seu valor não pode ser diminuído. Isso significa que existem apenas duas escolhas: ou continua com tal gasto no orçamento ou elimina-o por completo. É o caso de uma assinatura de TV a cabo. Apesar de muitas pessoas pensarem o contrário, não é um item obrigatório. E também se imaginarmos que já se possui o plano mais econômico, não será possível reduzi-lo. Dessa forma: ou se aceita gastar esse dinheiro todo mês ou cancela a assinatura.
DESPESAS NÃO OBRIGATÓRIAS VARIÁVEIS (NOV)
CONCLUSÕES
Note que as classificações descritas acima são bastante subjetivas, pois irão depender de cada pessoa e situação. O que é obrigatório para mim, pode não ser para você. A questão do que é variável ou fixo, também pode depender de cada caso. Um bom exemplo para ilustrar tal subjetividade é o telefone celular:
1) É item obrigatório ou não? Caso seja instrumento de trabalho sim, mas se é usado apenas para assuntos corriqueiros, talvez não.
2) Considero como despesa variável ou fixa? Se for um plano pré-pago, será uma despesa fixa. Se for plano de conta, variável. Mas existem ainda muitas possibilidades que podem afetar a classificação (uso de outros recursos além de apenas conversas telefônicas, recarga adicional de créditos no mesmo mês etc).
Esse exercício de classificar as despesas não só auxilia num correto manuseio do fluxo de caixa, como também permite uma reflexão sobre o que vale ou não a pena gastar dinheiro. Lembre-se que o objetivo maior é consertar o que está errado hoje, para atingir seus objetivos no futuro.
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É isso aí pessoal.
Boa sorte em suas finanças e vida pessoal!
[1] MARTINS, J. P. Educação financeira ao alcance de todos. São Paulo: Editora Fundamento Educacional, 2004.