Ao longo dos últimos anos venho recebendo inúmeros contatos sobre financiamento de imóveis, seja por e-mail ou em meus artigos contidos no especial Sua Casa Própria.
Perguntam-me se é melhor Tabela Price ou SAC ou como funcionam as correções das parcelas.
Às vezes deparo-me com a angústia de pessoas desiludidas com a decisão de financiamento – nesses casos, além de esclarecimentos matemáticos, acabo até dando uma de psicólogo.
Mas nesse artigo, de maneira análoga ao meu ebook Financiamento da Casa Própria: da emoção à razão, quero ir além dos números.
Meu objetivo é, principalmente, dedicar uma importante reflexão para casais jovens, de idade entre 20 e 40 anos, que em algum momento da vida vão se deparar com a decisão de ter ou não uma moradia sua.
Se você se encontra nessa situação, leia até o fim esse artigo.
E se conhece algum casal com esse perfil, talvez seja uma boa oportunidade de indicar algo extremamente valioso (esse artigo), pois vou tocar fundo em temas de extrema relevância da vida a dois.
Primeiramente, peço que não leve a sério alguns clichês como: quem casa, quer casa.
Essa frase até pode ser dita em tom de brincadeira, mas NUNCA pode ser o único critério de decisão, principalmente porque estamos falando de milhares de reais e de uma dívida que irá durar décadas.
Ao invés desse pensamento pouco útil, gostaria de apresentar outro muito melhor:
Quem casa… deve, acima de tudo, se esforçar para construir um lar.
Para seguir nesse caminho, é preciso colocar o relacionamento em primeiro lugar.
Veja 3 dicas importantes:
1) O casal precisa cuidar muito bem das suas finanças, pois a falta de dinheiro e as dívidas são um dos grandes motivos de desgaste da convivência a dois e de divórcios;
2) Aprenda a ouvir atentamente os sentimentos do outro, sem atropelar ou magoar com palavras mal colocadas;
3) Planeje o tempo a dois. Converse, troque ideias. Compartilhe seus sonhos e curta os sonhos do outro. Essa convivência une e faz com que o sentido não se perca.
Entenda bem o que quero dizer.
Somente seguindo essas 3 dicas acima um casal estará VERDADEIRAMENTE apto para construir um LAR, onde a convivência a dois se torna harmoniosa e sinérgica.
Depois virão as rotinas do dia a dia, filhos, objetivos profissionais e, até mesmo, uma CASA.
LEIA ATENTAMENTE O QUE VOU ESCREVER:
Vejo como extremamente arriscado financiar uma casa para 30 anos, se ainda não conseguiu, nem mesmo, construir um lar.
Quero que saiba que não sou contra financiar um imóvel para chamar de seu.
Apenas estou argumentando que existem questões importantes a serem enfrentadas, ANTES de tomar a decisão do financiamento.
A decisão sobre a compra de uma casa não pode ser por impulso, por convenção da sociedade, pressão da família ou pela paixão que acomete os recém casados.
Ela precisa ser planejada cuidadosamente, os custos e benefícios pesados na balança e o diálogo entre o casal FRANCO e CONSTANTE.
E isso só é possível quando se tem um LAR.
GOSTOU DESSE TEMA?
Para que você consiga HARMONIA dentro do ambiente familiar, um dos passos fundamentais é se HABITUAR a dialogar com empatia.
Dessa forma, sugiro que clique aqui e, com bastante atenção, leia/ouça o muito que tenho a lhe dizer sobre o fascinante mundo dos hábitos financeiros.
É isso aí aguardo seu comentário ao final dessa página.