Antes de ler esse artigo, sabia que o Prof. Elisson de Andrade está com inscrições abertas para o treinamento Aprenda a Investir no mercado financeiro.
Clique aqui e não deixe de ver o quanto isso pode transformar sua relação com seu futuro financeiro.
Se você está pensando em financiar um imóvel para 20 ou 30 anos, precisar ler a história que vou lhe contar a seguir, para não sofrer as mesmas consequências do casal: Luan e Marina.
CAPÍTULO 1: O SONHO
Luan e Marina têm, atualmente, 25 anos. Namoraram por um bom tempo e há 1 ano estáo casados.
Desde o matrimônio, vivem em uma boa casa, que foi financiada, ainda na planta, 3 anos atrás.
E para compreender como tal decisão foi tomada, segue um histórico resumido:
– Quando decidiram se unir, logo pensaram: “quem casa, quer casa“;
– Analisaram diversas possibilidades e decidiram escolher por um imóvel na planta, em que a entrega das chaves seria em dois anos;
– Como não tinham dinheiro para comprar o imóvel à vista, precisaram financiar boa parte do valor total com a construtora e, após a entrega das chaves, poderiam migrar para um financiamento com Caixa;
– Ao fazer as simulações, atentaram-se ao valor das parcelas. A tabela SAC era inviável, enquanto a tabela Price cabia no bolso;
– Seria preciso apertar daqui, apertar dali, fazer alguns sacrifícios, mas obviamente tudo valeria a pena, pois ambos compartilhavam felizes o sonho da casa própria;
– Na visão do casal, não faria sentido pagar aluguel e jogar dinheiro fora. O pensamento conjunto foi: “financiar para pagar algo que será nosso“.
E foi assim que iniciou o sonho, há 3 anos.
Luan e Marina esperaram por aproximadamente dois anos, se casaram, a construtora entregou-lhes a chave no período correto, e hoje deveriam estar felizes no novo lar, se não fosse por uma questão, que irei relatar a seguir.
CAPÍTULO 2: O PESADELO
O sofrimento do casal em relação ao financiamento não é de agora.
Desde a entrega das chaves (1 ano atrás), perceberam que aquelas suadas parcelas que pagavam, em dia, todo mês, não abaixavam o valor de sua dívida na velocidade que imaginaram.
Muito pelo contrário.
Só para você, leitor, ter uma ideia, o valor inicial financiado que era de R$200 mil, e após 36 parcelas pagas sem atraso, o valor da dívida saltou para R$215 mil.
E se acha isso ruim, a coisa, na verdade, é pior: o valor das parcelas só aumenta, todo mês.
“Mas como isso? Que roubo por parte dos bancos é esse?”, pensou o casal.
“Desse jeito, quando terminar os 20 anos do financiamento, ainda ficaremos devendo…”, sentenciaram Luan e Marina.
Então, continue lendo esse artigo, pois vou lhe contar o que está por detrás dessa situação agonizante do casal.
CAPÍTULO 3: A DESINFORMAÇÃO
Após se sentirem tapeados, enganados, além de gastarem tempo e energia ligando para a construtora e banco, tentando decifrar planilhas complicadíssimas, Luan e Vanessa se viram numa armadilha.
Indagaram: “Será que é possível reclamar? Para quem? Devemos entrar na justiça?“.
E digo a você, leitor e leitora desse blog, tal situação é que costumo chamar de Custo da Desinformação.
É um sofrimento, uma agonia, que se dá simplesmente pela falta de se ter informação, ANTES de fechar um negócio envolvendo dinheiro.
E olha que nesse blog tenho um material bacana e gratuito sobre o assunto (clique aqui e confira) e um eBook simples e rápido de ser lido, que certamente livraria muitas pessoas de tomar más decisões (clique aqui para saber mais).
Porém, na vida prática, muitos caem na armadilha emocional que Luan e Marina se encontram hoje.
A casa é um sonho. Todos da família colaboram com a ideia de comprar um imóvel para morar, mesmo que financiado para várias décadas.
Esse é o pensamento comum.
Quero que fique bem claro que a história que estou lhe contando não significa que sou contra financiar a própria casa.
Enquanto educador financeiro, sou contra NÃO SABER o que se está fazendo e depois sofrer, achando que foi passado para trás.
Tal qual aconteceu com Luan e Marina.
CAPÍTULO 4: SIMULAÇÃO DE FINANCIAMENTO
Agora vou contar para você, porque a dívida do casal subiu (ao invés de cair), após 3 anos pagando as parcelas em dia.
Quando Luan e Marina escolheram pelo sistema Price de financiamento, foram alertados que esse seria um método de parcelas FIXAS.
Nas simulações que tiveram acesso, o valor das parcelas era o mesmo do começo ao final dos 20 anos.
O que não lhe explicaram com tanta ênfase é que seriam aplicadas CORREÇÕES ao longo do financiamento, que seria diferente das simulações realizadas antes de fecharem o negócio.
Explicando: nos dois anos de financiamento com a construtora, o saldo devedor seria mensalmente reajustado por um índice de inflação (o INCC), e após a entrega das chaves, pela TR.
E isso faz toda a diferença, conforme se pode notar nas simulações apresentadas nos gráficos a seguir.
Nesse primeiro gráfico, temos duas linhas: a vermelha mostra a Evolução do Saldo Devedor (SD) sem as Correções; já a linha azul representa o Saldo Devedor com as Correções (inflação e TR).
Isso significa que o que foi apresentado ao casal é algo bem diferente, quando consideramos que o Saldo Devedor será corrigido mensalmente.
Perceba que ao longo de vários meses a dívida permanecerá acima dos R$200 mil iniciais, baixando desse valor somente após 95, dos 240 meses totais.
E com relação ao valor das parcelas, tem mais notícia ruim para Luan e Marina.
Para quem esperava que o valor das parcelas permanecesse o mesmo ao longo de 20 anos (linha azul do gráfico acima), acabará percebendo que esse valor irá sofrer sucessivos reajustes ao longo do tempo (linha vermelha).
QUER APRENDER MAIS?
Se você chegou até esse ponto do artigo, significa que está a frente de muitas pessoas que financiam seu imóvel, usando como parâmetro de decisão apenas o sonho da casa própria.
E se deseja aprender ainda mais, preparei uma vídeo-aula inédita, em que explico como usar as planilhas em Excel que deram origem aos gráficos apresentados no caso fictício de Luan e Marina.
Para ter acesso gratuito ao arquivo (download) e ao vídeo que ensina como realizar todos os cálculos (com todas as fórmulas e sem bloqueios), CLIQUE AQUI.
Um forte abraço e até o próximo artigo.