Os objetivos do presente artigo são:
– Explicar de maneira simples o que é Macroeconomia
– Demonstrar como esse conhecimento é útil para Investidores Inteligentes
– Disponibilizar um vídeo INÉDITO sobre Economia e Investimentos ao final do artigo
Portanto, continue lendo adquira um conhecimento valiosíssimo, de maneira fácil e didática.
O que é Macroeconomia?
Quando falamos em ECONOMIA, essa é uma ciência que estuda, basicamente, como as pessoas e empresas decidem empregar seus recursos, de forma a satisfazerem suas necessidades da melhor forma possível.
Porém, esse conceito amplo fez com que muitos estudiosos dividissem tal estudo em duas grandes partes. A Microeconomia e a Macroeconomia.
Começando pela primeira, a microeconomia tem por finalidade estudar como cada indivíduo ou empresa decide, se um mercado é de concorrência perfeita ou monopolizado, e por aí vai.
Já a macroeconomia estuda o conjunto de indivíduos e empresas, como um só agregado. Aqui não se está tratando de essa ou aquela pessoa, mas como anda o nível geral de preços (inflação), taxa de juros, taxa de emprego/desemprego, PIB, dentre outras variáveis.
Você já sabe, pelo título do artigo, que iremos focar na Macroeconomia. Mas o que talvez ainda não esteja claro é: por que esse assunto seria importante para você e seus investimentos?
Para responder a essa questão, antes, falaremos sobre políticas e variáveis macroeconômicas.
Continue lendo, pois valerá muito a pena.
Políticas Macroeconômicas
Quando falamos em políticas macroeconômicas, geralmente tratamos de:
– Política Fiscal: versa sobre a arrecadação de tributos pelos governos (principal fonte de receita) e das decisões de gastos com pagamento de juros, educação, saúde, segurança, previdência etc. Atualmente (JUL/2016) o Brasil passa por uma grande discussão sobre sua política fiscal, pois as receitas estão menores que as despesas. Isso poderá implicar, em breve, no aumento de impostos, inclusive sobre alguns investimentos financeiros.
– Política Monetária: basicamente é nesse âmbito que são definidas as estratégias do país quanto à emissão de moeda, elevação ou diminuição da taxa básica de juros (Selic), com um olhar bastante atento no controle da inflação. Essa é uma das principais fontes de informação para investidores, que desejam se proteger da inflação e saber escolher bem entre títulos pós e prefixados.
– Política Cambial: aqui nos deparamos com as atitudes relativas ao controle da taxa de câmbio, que no Brasil hoje flutua “livremente” (os aspas se refere às intervenções do Banco Central em momentos pontuais).
– Política de Renda: nesse caso, o objetivo principal são ações que visem a distribuição de renda entre a população, buscando um equilíbrio e justiça social.
Para se aprofundar mais no assunto, confira um vídeo bastante didático, logo abaixo.
Variáveis Macroeconômicas
Como pudemos notar até aqui, as Políticas Macroeconômicas visam traçar um rumo favorável para as Variáveis Macroeconômicas.
Isso porque são essas variáveis que influenciam, diretamente, nossas vidas (e, obviamente, nossos investimentos). Veja apenas dois exemplos logo abaixo:
– Inflação: já escrevi um artigo inteiro falando sobre os efeitos da inflação nos investimentos, tamanha a importância do tema (clique aqui para ler o artigo). Quando há uma elevação generalizada dos preços da economia, o que compramos fica mais caro a cada dia, exigindo que nossos ativos financeiros consigam rentabilidades maior do que a inflação, para termos um real aumento no poder aquisitivo.
– Taxa de Juros: quando o Conselho de Política Monetária (Copom) decide aumentar ou diminuir a taxa de juros, todos os investimentos são afetados, principalmente os pós e prefixados. Clique aqui e veja um exemplo bastante interessante aplicado ao Tesouro Direto.
Caso deseje se aprofundar ainda mais no estudo de Variáveis Macroeconômicas, CLIQUE AQUI e confira nossa publicação sobre o Boletim Focus, que é uma das fontes de informações mais utilizadas pelos agentes de mercado.
Por que aprender Macroeconomia?
A grande sacada em estudar questões macroeconômicas, quando se é um INVESTIDOR, é a possibilidade de se POSICIONAR e ADMINISTRAR RISCOS.
Entenda cada um desses conceitos:
– POSICIONAR-SE: significa fazer uma leitura do cenário econômico atual, projetar suas expectativas e comprar os ativos que acredita serem os mais indicados para sua situação (seus objetivos).
– ADMINISTRAÇÃO DE RISCOS: quando as escolhas de ativos são tomadas com base em fundamentos macroeconômicos, você não só aumenta a chance de sucesso em suas decisões, como também já fica preparado(a) para eventuais erros e correções no gerenciamento de seus investimentos.
Esses são dois fundamentais elementos que diferenciam o bom do mau investidor.