O que me fazer tomar as atitudes que tomo?
O que me leva a seguir por uma direção e não por outra?
Acredito que boa parte das vezes, minhas escolhas se devem ao imponderável. Não é incomum eu me perguntar: “por que será que fiz aquilo?”.
Entretanto, gostaria de dizer algumas palavras sobre questões as quais tenho controle. Existem decisões que dependem apenas de mim, tomo-as conscientemente e são baseadas em alguns princípios que aprendi e absorvi ao longo da vida. As consequências, certamente sofrerão interferências e talvez não saiam como o desejado. Mas a decisão não foi por acaso.
Quanto mais o tempo passa, percebo que tais princípios que me norteiam têm influencia decisiva na pessoa que sou e no que almejo. Honestidade, justiça, integridade, dignidade, são palavras que estão não só no meu vocabulário, mas também enraizadas em minhas atitudes. Acredito que tais princípios me fazem alguém melhor e, o que penso ser o mais importante, causam efeitos benéficos às pessoas ao meu redor.
Mas por que estou falando sobre esse assunto em um site voltado a finanças pessoais?
O dia de hoje deverá ser repleto de notícias sobre a queda de mais um ministro (com M minúsculo mesmo) do governo Dilma. Em todo o Brasil pipocam notícias sobre corrupção e desvio de dinheiro público. É uma forma de construção de riqueza, porém, ilicita e de efeitos colaterais incomensuráveis ao país. Infelizmente, político desonesto virou a regra, não a exceção – e isso mexe diretamente com o meu bolso.
Diante de tamanha decepção com o cenário político atual, perguntei-me: o que os move?
Talvez minha ignorância e ingenuidade não me permitam encontrar resposta que valha a pena. Então, resolvi escrever sobre o que me move e talvez falte aos homens que mais deveriam ter.
Ah, já ia me esquecendo. De uma coisa eu sei: a roubalheira não é obra do imponderável!