Quando, pela primeira vez, tive a ideia de lançar o curso online Mudança de Hábitos Financeiros, nunca poderia imaginar que logo na primeira turma aproximadamente 80 pessoas fariam a inscrição. Tampouco que ele pudesse ser tão prazeroso e com uma troca de experiências tão rica entre os participantes, como vem ocorrendo.
Mas o que gostaria de destacar nesse artigo é o elevado nível da turma: médicos, advogados, empresários, psicóloga, professor, engenheiro, enfermeira, supervisores de empresas, geóloga, assistente social, corretores, bancário, produtor rural etc. Todos buscando adquirir hábitos financeiros condizentes com seu potencial de realizações.
Dentro dessa pequena amostra, é possível notar o quanto a cultura do consumismo e o endividamento também têm atingido pessoas com níveis de instrução e salário bem acima da média. É um erro pensar que apenas quem ganha pouco ou possui nível de escolaridade baixo, que se endivida. Para demonstrar essa realidade, transcrevo a seguir trechos de depoimentos retirados do curso Mudança de Hábitos Financeiros – os grifos são meus.
“Sou gerente de projetos de TI, e durante muito tempo na minha vida não me preocupava com educação financeira. Minha vida era como aquela música de Zeca Pagodinho “Deixa a vida me levar, vida leva eu…”. Mas há pouco tempo ‘acordei’, não só na área financeira, mas em outras áreas da vida. Agora que comecei a estudar e buscar informações sobre isto, vejo o quanto é importante, e o quanto isto deveria ser ensinado a todas as pessoas. Espero conseguir aprender o máximo possível e um dia ensinar para meus futuros filhos.”
“Eu e minha esposa somos advogados e vamos fazer o curso juntos. Nossa situação financeira atual é de desequilíbrio entre o que ganhamos e as despesas. As vezes misturamos as despesas pessoais com as profissionais, o que dificulta um pouco a organização das despesas/receitas. A expectativa em relação ao curso é acharmos esse equilíbrio que falta e que acreditamos ser possível. Buscamos essas ferramentas e estamos dispostos e comprometidos na mudança dos hábitos.”
“Sou geóloga e em certo momento de minha vida deixei de receber 4 meses de salário, e então fiz uso do meu cartão de crédito, pagando sempre valor o mínimo. De lá para cá nunca mais deixei de dever no cartão e sempre que estava por pagar eu “achava que era rica” (como costumo brincar) e gastava de tudo novamente. Esse ano eu bloquei meu cartão, pois admiti que não sei “fazer conta de somar” com ele. Atualmente, no fim do mês consigo pagar minhas contas aos trancos e barrancos e nada me sobra, isso quando não fico no vermelho. Isso é triste, pois a vida é mais do que trabalhar e pagar contas né? O sentimento é que eu estou engessada e o meu sonho de comprar uma casa parece cada vez mais distantes.”
“Trabalho como supervisor financeiro em uma empresa, adoro meu trabalho, conheço diversos métodos de controle de fluxo de caixa, porém minha situação financeira no momento não está nada bem. Tenho uma dívida com um banco de aproximadamente 10 vezes o valor do meu salário. Minha expectativa quanto ao curso é poder aprender e desenvolver uma maneira diferente de pensar com relação ao dinheiro, e assim encontrar uma solução para sair desta.”
“Formada em serviço social e sempre tive muita dificuldade em organização financeira. Sendo muita sincera, sou daquelas que acaba gastando mais do que ganha. Até fiz tratamento com psicólogo para tratar a compulsão e graças a Deus melhorou, mas ainda não consigo ser uma pessoa organizada financeiramente. Minha expectativa para este curso é de aprender a realmente me organizar, e sair de algumas situações que infelizmente acabam gerando problemas familiares. E também poder ensinar o meu filho de maneira correta, para que ele não venha a repetir os mesmos erros.”
“Sou funcionário público, tenho um bom salário, o que na verdade me traz alguns problemas. Não consigo gerir meu dinheiro, e vivo tendo problemas, principalmente com cartão de crédito e limite de cheque especial. Mas o pior mesmo aconteceu no ano passado quando fiz um mau investimento, que me deu enorme prejuízo. Tenho até algum conhecimento sobre finanças, o problema está em implementar um projeto e continuar firme nele. Inúmeras vezes já tentei uma mudança, já que planejo independência financeira, mas depois de algum tempo tudo vai por água abaixo. Espero me beneficiar com o curso neste sentido, de mudar os hábitos de maneira duradoura!”
“Sou uma pessoa meio desorganizada, do ponto de vista financeiro. Não ganho mal, pois sou médica, mas preciso urgentemente me organizar financeiramente, pois adquiri dívidas, principalmente em cartões de crédito e no cheque especial, as quais estou aos poucos quitando. Mas isso não vai valer a pena se eu não adquirir novos hábitos financeiros, novas formas de lidar com dinheiro. Espero que o curso venha mudar minha vida nesse sentido.“
Com tais depoimentos é possível observar que ter problemas com dívidas não respeita nível social, nem intelectual. E para resolver tais problemas não é possíveis apenas utilizar técnicas como: anote suas receitas e despesas; não ande com cartão de crédito; quando for comprar pergunte primeiro se quer ou eu precisa; não vá fazer compras de estômago vazio; e por aí vai. Certamente essas pessoas sabem o que precisam fazer, mas não estão conseguindo. Precisam de uma ajuda maior do que apenas dicas sobre como se comportar.
Para uma Mudança de Hábitos Financeiros que realmente possa ser verificada na prática, e de forma duradoura, é preciso trabalhar, antes de tudo, o autoconhecimento. É nessa fase que o curso se encontra e as discussões estão num nível de fazer o queixo cair. Mas em próximo artigo, vou lhe apresentar um resumo do que de melhor tem acontecido por lá.
Forte abraço em suas finanças e vida pessoal!
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