Certa vez, ouvi um palestrante dizer que toda vez que você for comprar alguma coisa, deve perguntar a si mesmo(a): EU QUERO OU EU PRECISO?
Isso porque ao longo da vida adquirimos diversos bens e serviços que realmente não precisamos. É difícil entrar em uma loja, supermercado, padaria e não comprar alguma coisa apenas por impulso. Os brasileiros não têm essa cultura de serem ensinados, desde crianças, a terem controle emocional na hora de consumir.
Porém, frieza com relação ao dinheiro é a chave de uma vida financeira saudável, pois a cada Real que você gasta, está decidindo o que deseja para seu futuro. Muitas vezes, sem perceber, desperdiçamos nosso suado dinheiro de maneira banal. Se olharmos na nossa casa para ver quantos itens supérfluos possuímos, dá até vergonha. Lidar com o dinheiro requer planejamento e disciplina, sendo que fechar os olhos para isso, é viver fazendo hora extra no trabalho tentando pagar as contas do mês.
Não digo que se deve apenas guardar dinheiro, gastar o mínimo e morrer “rico”. Mas dinheiro deve ser usado de forma inteligente, para permitir fazer o que realmente melhora nosso bem estar. Muitos reclamam, por exemplo, que não sobra dinheiro para viajar, pois ganham pouco. Mas se olharmos seus cartões de crédito encontraremos: uma TV, uma câmera digital e uma impressora, para serem pagas em suaves 36 prestações, a uma taxa de juros extremamente convidativa (para quem vendeu, é claro).
Consumir é bom e dinheiro serve exatamente para isso. Mas é necessário ter bom senso para se gastar apenas o que realmente pode e, principalmente, respeitando objetivos previamente traçados. Como já foi dito em outro post deste Blog: se você não tem objetivos claros para o curto e longo prazo, poupar dinheiro será uma tarefa extremamente difícil, aborrecedora e sem nenhuma recompensa no final.